Caracterizadio da idade em Spizaetus
melanoleucus: Primeira documentaFio fotografica
Fotos e texto de Ryan Phillips, Belize Raptor Research Institute, harpiabz@yahoo.com;
Yeray Seminario, The Peregrine Fund, yerasdy@gmail.com
TEMAS
BOLETIM #8:
Caracterizagio da idade em
SpiZaetus melanoleucus ............ 1
Conscientizagio Publica Supor-
ta Reintrodugao da Harpia
harpyja em Belize ...............6
Novas pesquisas sobre Buteo
ventralis no sul de Chile .............8
Ocorrencia de Strix huhula en
B rasil ............................ 10
Nova Literatura..................12
Pr6ximas Conferencias ........13
0 Spizaetus melanoleucus ter uma ampla, embora um foi descrito em detalhes (Canuto, 2008), de modo
descontinua, distribuigco em toda America Central e do
Sul, e e considerado escasso na maioria dos locals de
ocorrencia (Ferguson-Lees e Christie 2001). Das tr&s
esp&cies neotropicais do g&nero SpiZaetus, o gaviao-pato
ter a mais reduzida Area de distribuigco e e considerado
o mais raro (Birdlife International 2009). Entre 1988 e
2000, o Birdlife Internacional e a IUCN consideravam o
gavioo-pato como quase ameagado, mas alteraram o seu
"status" para "preocupante", em 2000, devido a
insuficiencia de dados sobre a especie (Birdlife
International 2009). Foram relatados cinco ninhos ao
longo da sua Area de distribuigco (Strauch 1975;
Anderson 2004; Canuto 2008; Phillips 2009), e apenas
que a descoberta de qualquer novo ninho e uma fonte de
informag6es extremamente valiosa para aumentar o
conhecimento sobre esta especie.
A capacidade de caracterizar corretamente a
idade das aves de rapina e importante quando se quer
quantificar a produtividade de uma populacgo e tambem
pode ajudar a localizar um territ6rio cor um ninho ativo,
assumindo que a dispersdo juvenil ainda nao ocorreu
(Steenhof e Newton 2007). Ate o momento apenas
alguns manuals e artigos descrevem as diferentes idades
do gaviao-pato, porem s6 fazem referencias a algumas
caracteristicas da plumagem e n~o incluem uma descrigao
completa que inclua outras caracteristicas (Stiles e Skutch
1989; Howell e Webb 1995; Ferguson-Lees e Christie
2001; Canuto 2008). Em nossa revisao encontramos
apenas imagens de adultos e filhotes ninhegos (Canuto,
observagao pessoal), mas nenhuma dos jovens apos
deixarem o ninho. Neste artigo, apresentamos uma
descricio detalhada das diferengas entre aves jovens e
adultas atraves de fotografias de um jovem, um
1 -a4
bigura 1. Aparencia geral ce um aculto (ezq.) e um lovem (air.)
ninhego e cinco adultos, alem de observag6es de
campo. Quando nos referimos a jovens estamos
falando de plumagem juvenil de primeiro ano (BAsico
I, de acordo cor Howell et al, 2003) e nAo de
plumagem juvenil de segundo ano e posteriores. Uma
das poucas refer&ncias ao processo de muda no gaviao-
pato afirma que "obt6m a plumagem de adulto ao
termino da primeira muda cor um ano de
idade" (Howell e Webb, 1995), entretanto sao
necessarios mais estudos sobre o assunto porque as
outras esp6cies de tamanho semelhante na familia
Accipitridae necessitam de tr&s a quatro anos para
substituir toda a plumagem juvenil (Pyle 2009).
Conseguir diferenciar um gaviao-pato adulto
de um juvenil pode ser complicado, porque as
caracteristicas da plumagem e das regi6es sem penas
sao muito semelhantes, mas ha algumas pistas sutis
para diagnosticar as diferentes idades. No "Mountain
Pine Ridge" em Belize, entre julho e setembro de 2009,
pudemos observar em diversas ocasi6es no mesmo
local, tanto um gaviao-pato jovem (plumagem juvenil
de primeiro ano) como um adulto, o que inspirou este
artigo. Isso ocorreu a 740 metros de altitude na zona
de transigio entre a floresta de pinheiros de montanhas
e a floresta pluvial ao longo de um vale profundo.
Assumimos que o jovem era cria do adulto ji que
interagiam cor freqPiincia, vocalizando, havendo
inclusive troca de presas entre eles. Isso sugeriu que
poderia haver um ninho nas proximidades, ji que os
jovens de outros rapinantes semelhantes sAo
dependentes dos adultos at6 um minimo de um ano de
idade, nAo se afastando do ninho durante este periodo
(Madrid et al. 1991). O aspecto geral tanto dos adultos
como dos jovens 6 muito semelhante (Figura 1),
principalmente quando visto em v6o ou a distincia. As
diferengas nAo sao 6bvias e requerem observagao
cuidadosa, cor atengao aos detalhes.
As caracteristicas em que devemos nos fixar sao
a crista negra, a cor do dorso, a quantidade de branco na
borda anterior da asa, largura e nimero de faixas na
cauda, tamanho da cauda, o padrao das asas, a cor da iris
e a estrutura geral das penas. O mais facil e confiavel 6 o
padrao da crista, que pode ser totalmente negra ou
guarnecida de branco (Figura 2). Nos adultos, a crista
negra cobre completamente a parte superior da cabega,
dando a aparencia de uma coroa ou bon6, enquanto nas
aves jovens ha apenas uma crista incompleta cor uma
porgio de penas negras pontilhadas cor branco. E
possivel que nos jovens de mais idade, o pontilhado
branco da crista desaparega pelo desgaste das penas. Se
nAo for possivel ver a crista, a pr6xima caracteristica
mais confiavel 6 a cor da garupa, dorso, escapulares e
pequenas coberteiras da asa. Nos adultos, toda esta Area
e de cor negro azeviche, sem nenhuma borda branca,
enquanto nos jovens as pequenas coberteiras sao
marrons, cor ponta branca fazendo cor que os
ombros paregam pontilhados de branco. No entanto,
em condig6es de luz deficiente, o jovem pode parecer
Figura 2. Diferenga na crista do adulto (esq.) e jovem (dir.). Note
o numero e o tamanho das penas e as pintas brancas no individuo
jovem.
... primririas acompanhando quase todo o comprimento da
cauda (Figura 5). Os jovens de primeiro ano tim a
plumagem nova e sem marcas de mudas, o que faz com
que suas penas paregam limpas, bem delimitadas,
uniformes, enquanto nos adultos podem apresentar
niveis diferentes de cor e desenho, se foram mudadas
recentemente ou estao desgastadas ou desbotadas. O
padrdo da face inferior da asa pode ajudar a determinar a
idade, mas ndo 6 diagn6stico, ji que pode haver grande
varia~go no numero de faixas nas penas de v8o em
diferentes individuos e entre populag6es diferentes.
Figura 3. Diferenga entre as pequenas coberteiras das asas em um Todos os adultos que observamos tim menos faixas
adulto (esq.) e em individuo jovem (dir.). Observe a cor e o tanto nas primrrias como nas secundirias. Os adultos
salpicado de pontos brancos (a cor nao foi alterada). tim de duas a quatro faixas, enquanto os jovens tim de
quatro a seis. A faixa subterminal 6 mais larga e mais
escura nos adultos (Figura 4). Uma caracteristica que
parece ocorrer s6 nos jovens 6 a presenga de manchas
negras nas grandes coberteiras inferiores da asa, por6m
s.io necessarios mais estudos ara eliminar uma ossivel
Figura 4. Diferenga na estrutura das penas de um adulto (esq.) e
jovem (dir.). Observe as prirnmrias mais estreitas e corn a ponta em
forma de cunha no jovem em comparagao corn as penas mais
largas e arredondadas nos adultos.
muito mais escuro, e neste caso se deve ter muito
cuidado quando julgar a cor. Nos jovens a borda anterior
da asa tem mais branco, sobressaindo a face dorsal da asa Figura 5. Vista dorsal das diferengas no padrao de faixas na cauda,
(Figura 3). entre adulto (esq.) e jovem (dir.). Observar a largura das faixas,
principalmente a faixa subterminal.
Uma caracteristica importante quando se tenta
caracterizar a idade de uma ave de rapina ou de qualquer
outra ave e que muitas vezes ndo 6 levada em conta, e a
estrutura das penas (Pyle 2009). Estruturalmente, as
penas de jovens e adultos sdo muito diferentes. As penas
das aves jovens sdo mais estreitas e tendem a terminar
em forma de cunha, ao passo que as penas bisicas sdo
mais largas e com a ponta arredondada (Pyle, 2009). Isto
pode ser observado nas cinco primirias mais externas
(P6-Pl0) quando os individuos estdo em v6o (Figura 4).
Como resultado, os jovens tim uma projegao primaria 'Figura 6. Vista ventral das diferengas no padrao de faixas na
maior. Observando-se o individuo pousado a projegio cauda entre adulto (esq.) e jovem (dir.). Observe a largura da faixa
primiria 6 quase o dobro nas aves jovens, com as subterminal, o nimero de faixas e ate qual faixa chegam as
coberteiras inferiores da cauda.
varnaao intra-especitica. Lsta caracteristica nao estava de um amarelo claro, multo menos intenso que o
presente em nenhum dos adultos que observamos. amarelo vivo dos adultos (Figura 7). No campo, a cor
A idade pode ser determinada atraves da da iris pode mudar de aparencia corn diferentes
observa~io da superficie ventral da cauda da ave em vr o condig6es de luz e cor relagio a dist2ncia do
ou empoleirada. Os jovens observador, fazendo cor que
parecem ter uma cauda mais este recurso nio seja confiavel a
longa que os adultos e tim de menos que seja uma ave muito
cinco a seis faixas, enquanto jovem recem saida do ninho e
os adultos tim geralmente que ainda apresente a iris cinza
quatro. Tambem e clara. A cor da cera pode variar
importante observar ati qual ... de acordo com o estado de
faixa chegam as coberteiras saude, assim como com a idade,
infracaudais. Nos jovens as e por isso nao e uma
coberteiras infracaudais caracteristica confi~vel quando
alcangam a terceira faixa, da caracterizagio da idade
enquanto nos adultos alcanga (Casagrande et al 2007). Apesar
a segunda faixa ultrapassando do gavido-pato adulto ter uma
a terceira faixa, se cera de coloragio laranja mais
considerarmos a faixa intensa, a diferenga i pequena e,
subterminal como a primeira portanto i uma caracteristica
faixa (Figura 6). que nio deve ser considerada
Outras diferen6as isoladamente (Figuras 2 e 7).
mais sutis sio a largura das Como vimos a distingio entre
faixas na cauda, a cor da iris e um gaviao-pato jovem e um
a cor de cera. Nos adultos, a adulto pode ser complicada,
faixa subterminal na cauda mas o uso destes parimetros
ligeiramente mais larga que pode ajudar a fazer uma
nos jovens, poreim i dificil distingio correta. No campo as
distinguir entre diferentes aves do g&nero Spizaetus sio
idades (Figura 5). Quando a normalmente vistas planando
ave i observada em v8o e e alto ou empoleiradas a
possivel ver a face ventral da distincias consideriveis, com
cauda, i dificil avaliar a condig6es deficientes de luz.
largura das faixas, a menos Deste modo uma boa parte das
que se esteja muito pr6ximo caracteristicas descritas sio
da ave (Figura 6). A cor da iris Figura 7. Diferengas na cabega de adulto (acima) e dificeis de ser estabelecidas.
muda na maioria das aves de jovem (abaixo). Observe a cor da iris e da cera. Quando se observa uma ave em
rapina ao longo do primeiro ou nos dois primeiros anos v8o deve-se prestar atengio ao padrio da parte
de vida, o que pode ajudar na diferenciagio, porim inferior das asas, estrutura das penas de v6o, cor do
devemos ser cautelosos, porque a cor da iris pode variar dorso, o numero e a largura das faixas na cauda e
geograficamente ou entre individuos de sexos diferentes extensio das coberteiras inferiores da cauda. Quando
(Bortolotti et al. 2003). Parece que a cor da iris muda a ave esti pousada deve-se tentar ver a cor da crista e
muito rapidamente no gaviio-pato, embora seja necessiria do dorso e se existe manchas brancas nas pequenas
uma amostragem maior para se chegar a uma conclusio coberteiras, o nrimero e a largura das faixas na cauda
definitiva. Nos ninhegos a iris i cinza claro, ji nos jovens i e o comprimento da projegio das primirias. No
DICAS iITEIS PARA IDENTIFICAR GAVIAO-PATO ADULTO E JOVEM
Em v&o
Cor do dorso, escapulares, garupa, cor e o salpicado de branco nas coberteiras superiores da asa.
-_Estrutura das penas de v6o.
Face inferior das asas: padrao de bandas e o salpicado nas grandes coberteiras inferiores da asa
Ntmero e largura das faixas na cauda.
Coberteiras inferiores da cauda em relacgo as faixas da cauda.
Empoleirado
Crista: Procure crista completamente negra ou cor manchas brancas.
Cor do dorso, escapulares, garupa, cor e o salpicado de branco nas coberteiras superiores da asa.
Numero de faixas na cauda.
-_Projecio das primarias.
Cor da cera e da iris (no confiiveis, usar em conjunto cor outros dados).
futuro, deverAo ser realizados estudos sobre o padrio
de muda e sobre as diferentes plumagens p6s-juvenis,
de modo que seja possivel identificar todas as idades at6
alcangar a plumagem adulta definitiva.
Referencias
Anderson, D. L., D. A. Wiedenfeld, M.J. Bechard, & S. J.
Novak. 2004. Avian diversity in the Moskitia region of Hon-
duras. Omitologia Neotropical 15: 447-482
BirdLife International (2009) Species factsheet: Spizaetus mela-
noleucus. Downloaded from http://www.birdlife.org on
13/10/2009
Bortolotti, G. R., J. E. Smits & D. M. Bird. 2003. Iris colour
of American Kestrels varies with age, sex, and exposure to
PCBs. Physiol and Biochemical Zoology 76: 99-104.
Canuto, M. 2008. First description of the nest of the Black-
and-white Hawk Eagle (Spizaetus melanoleucus) in the Brazilian
Atlantic rainforest, southeast Brazil. Oritologia Neotropical
19:607-610.
Casagrande, S., D. Costantini, A. Fanfani, J. Tagliavini & G.
Dell'Oro. 2007. Patterns of serum carotenoid accumulation
and skin color variation in kestrel nestlings in relation to
breeding conditions and different terms of carotenoid sup-
plementation. J Comp Physiol B 177: 237-245.
Ferguson-Lees, J. and D.A. Christie. 2001. Raptors of the-
world. Houghton Mifflin Company, Boston, Massachusetts,
USA.
Howell, S.N.G., C. Corben, P. Pyle & D. I. Rogers. 2003.
The first basic problem: a review of molt and plumage
homologies. Condor 105: 635-653.
Howell, S. N. G. & S. Webb. 1995. A guide to the birds of
Mexico and northern Central America. Oxford University
Press, New York, USA.
Phillips, R. 2009. Studying Hawk-Eagles in Belize. Neotropi-
cal Raptor Network Newsletter 7: 1-11.
Pyle, P. 2009. Identification guide to North American birds:
Part II. Slate Creek Press, Point Reyes, California, USA.
Steenhof, K. & Newton, I. 2007. Assessing nesting success
and productivity. Raptor research and management techni-
ques. Pages: 181-192 Bird, David M.; Bildstein, Keith L.
(Eds.). Hancock House; Surrey, Canada & Blaine.
Stiles, G. F. & A. F. Skutch. 1989. A guide to the birds of
Costa Rica. Cornell University Press, Ithaca, New York,
USA.
Strauch, J.G., Jr. 1975. Observations at a nest of the Black-
and-white Hawk-eagle. Condor 77:512.
ConscientizaaHo Publica Suporta Reintrodugao da Aguias Harpias
(Harpia harpyja) em Belize. por Sharon Matola, Programa de Recuperagao Harpy Eagle em
Belize. Zool6gico de Belize e Centro de Educagao Tropical, info@belizezoo.org
Antecedentes
O programa de restauragio de Aguias harpias em Belize
(BHERP, por suas siglas em inglis) comegou em 2003
provendo apoio e assistincia ao programa de
conservagio de aguias harpias do Fondo Peregrino (The
Peregrine Fund). As Aguias harpias criadas em cativeiro
e soltas inicialmente no PanamA sAo trazidas a Belize e
soltas em definitivo em florestas remotas ap6s terem
conseguido obter suas pr6prias presas. A mais recente
harpia solta um macho nascido em 2005 totalizando
15 aves soltas em Belize. Esta Aguia harpia, junto as
outras, estabeleceri seu novo lar nas florestas do
noroeste do Belize, na unidade de conservagio Rio Bravo
Conservation Management Area (RBCMA) administrada
pelo Programa para Belize (Programme for Belize).
Esta Area de floresta tropical, onde estao sendo soltas
as aguias harpias, faz parte da "Selva Maya", a maior
floresta tropical continua ao norte da bacia amazonica.
A qual abarca aproximadamente 22.000 lKm2,
estendendo-se desde Belize ao M6xico e a Guatemala.
Inclui a regiAo do Pet6n um sistema florestal rico e
com alta biodiversidade; e cenArio de algumas das mais
famosas e bem estudadas ruinas Maias. As Aguias
harpias soltas no RBCMA tem utilizado as florestas dos
tres paises.
Sensibilivao comunitaria
A maior ameaga para a Aguia harpia no curto prazo sAo
Aguila arpia langada na Area de Conservagao do Rio Grande (Programa para Belize)
g 7
as pessoas corn armas. Das 15 aguias soltas, nove tern
sobrevivido e quatro morreram, confirmando-se que
foram abatidas por pessoas. Consequentemente, a
educagao ao p6blico ter se identificado como uma
ferramenta essencial ao esforgo pela conservagao da
Aguia harpia do BHERP no Belize. Alem de visitar As
escolas locals, produzir folhetos e cartazes educacionais,
ou realizar atividades de educagao ambiental no
zool6gico de Belize, 6 muito importante envolver
membros das comunidades na maioria dos aspectos da
conservagao das Aguias harpias quanto for possivel. Para
esse fim BHERP celebrou uma cerim6nia para
comemorar a decima quinta soltura de uma Aguia
estas criangas ter dado os nomes As duas ultimas aguias
soltas.
O motivo de ser proativos nesta comunidade em
particular deve-se a um acontecimento onde uma aguia
harpia foi morta e mutilada. Envolver a estas pessoas na
estrat6gia de conservagao considera-se um componente
imperativo para conseguir o sucesso do programa.
Uma leitura da crianga sobre a importancia da harpia.
Criangas participam em uma celebragio sobre a aguia harpia no
Zoologico de Belize (The Belize Zoo).
harpia. A cerim6nia teve lugar na pista da comunidade
de Blue Creek, adjacente ao sitio de soltura. A Aguia
harpia, quem recebeu o nome de "Hope" (Esperanga),
foi levada em um teco-teco A pequena pista da
comunidade pouco depois de ter entrado no pais. Antes
de fazer o ultimo percorrido por estrada at6 o sitio de
soltura deu-se esta importante cerim6nia. Dois pAra-
quedistas pularam desde um aviAo a 2.400 metros de
altura, entregando "desde o ceu" uma placa ao Perfeito
e aos membros do conselho comunitArio. A placa, uma
imagem da Aguia harpia, mencionava o compromisso da
comunidade cor o "Cuidado da criagao". As criangas
da escola estAo envolvidas no programa de
conscientizagao sobre a Aguia harpia ha um tempo e
Embora todas as solturas fossem importantes, deu-se
uma maior importancia a esta soltura devido ao fato de
ter-la relacionado cor o tema da mudanga climatica.
Pesquisadores ter assegurado a necessidade de proteger
as florestas cor a finalidade de reduzir os impactos
negativos da mudanga climatica. A conservagao das
florestas e tambem chave fundamental para a protegAo
da Aguia harpia.
Novas pesquisas sobre Buteo ventralis no sul de Chile Por: TomAs Rivas 1,
Heraldo Norambuena 2,1, Victor Raimilla 2,2 1 Escuela de Ciencias, Universidad Austral de Chile, e-mail:
peucomapu@gmail.com. 2 Escuela de Ciencias Ambientales Universidad Cat6lica de Temuco.
E-mail: 1 buteonis@gmail.com & 2 phalcoboenus@gmail.com
A ave de rapina Buteo ventralis e endemica das florestas
temperadas da America do Sul austral, presente entre os
350 550S no Chile e na Argentina. Tem sido sugerido
como uma especie especialista de habitat (Trejo et al.
2006), um cenArio que ameaga a sua conservagio com o
aumento progressivo na substituigAo de florestas por
plantag6es de especies ex6ticas (pinus e eucalipto) e
novas licengas de terrenos para o uso agricola. Estes
fatores tem sido considerados pela UICN e a catalogado
como especie Quase Ameagada. Na Argentina no tem
sido registrados ninhos da especie e nenhum estudo da
historia natural (Trejo 2007). No Chile a situagio tem
mudado um pouco a partir da ultima decada, iniciando
com pesquisas sobre a dieta (Figueroa et al. 2000).
Atualmente estao sendo realizados estudos da biologia
reprodutiva da especie. Esta teve inicio na primavera de
2007, onde o primeiro autor com o apoio de Ricardo
Figueroa trabalhou no reconhecimento de sitios
reprodutivos. O reconhecimento aconteceu na
Cordilheira de Nahuelbuta (entre as regi6es do Bio-bio
e Araucania) encontrando onze territ6rios de nidificagio
(observagio de adultos com filhotes) e se conseguiu
encontrar tr&s ninhos ativos. No seguinte periodo
reprodutivo 2008-09 aumentou-se a Area de estudo ate a
depressAo intermedia da Regiao da Araucania e a dos
Rios. Com a participagAo de Javier Medel, o estudo
realizou-se tambem na Cordilheira de la Costa da
Regiao dos Rios. Durante este segundo periodo
encontraram-se mais onze territ6rios dos quais dois
ninhos ativos sumariam o total de cinco novos ninhos
registrados. A maioria dos casais foram encontrados em
florestas primarias continuas e fragmentadas (>80ha) do
tipo laurif6lio. Nestes dois periodos na Regiao da
Araucania foram coletadas centos de restos de presas e
pelotas, as quais estao em analises.
Buteo ventralis (femea jovem), costa de Valdivia, Sul de Chile
Ninho com tries filhotes, costa de Valdivia, Sul de Chile
Uma segunda equipe de trabalho, composta pelos
outros dois autores, tem monitorado de forma
permanente um casal no Monumento Natural Cerro
Nielol durante o periodo reprodutivo 2009-10.
Somando ate agora mais de 350 horas de observag6es.
O objetivo e de descrever o cuidado parental e as
interag6es desse casal com outras aves de rapinas
simpAtricas. Atualmente avalia-se o grau de
sobreposigAo na dieta e no uso do habitat com a especie
Buteo polyosoma no pequeno fragmento de 89,5 ha.
Os seis ninhos, aportam cinco novos aos ji descritos
historicamente na decada de 1940 (Housse 1945,
Goodall et al. 1951, Benh 1947, Figueroa et al 2000).
Com a primeira aproximagao aos requerimentos do
ginis .
habitat de nidificagio, podemos dizer que a esp6cie
requere uma estrutura florestal irregular (arvores cor
diferentes diimetros) e de vArios estratos corn rvores
de grande altura para a esp6cie pousar e nidificar. No
entanto, o B. ventralis pode usar fragmentos de
florestas alternados de Areas abertas de pastagens e
areas Pmidas.
Como resultados dos presentes estudos temos
conseguido informagio importante sobre a: i) biologia
reprodutiva, ii) comportamento reprodutivo, iii) uso
de habitat, iv) comportamento de predagio, v)
ecologia tr6fica, vi) estrutura e morfometria do ninho,
vii) interac6es cor outras aves de rapina e, viii)
estatus de residencia.
Para a temporada reprodutiva atual e nas
subsequentes pretendemos intensificar a procura de
territ6rios reprodutivos e ninhos. Desta maneira,
incrementaremos o conhecimento dos aspectos
previamente mencionados. Igualmente iniciaremos
pesquisas populacionais a longo prazo.
Grupo de pesquisa:
TomAs Rivas, Ricardo Figueroa y Javier Medel Re-
giones del Bio-bio, Araucania y Los Rios, Chile.
Heraldo Norambuena y Victor Raimilla Monumen-
to Natural Cerro Nielol, Regi6n de la Araucania,
Chile.
Referencias
Behn, F. (1947) Contribuci6n al estudio de Buteo ventralis.
Boletin Sociedad Biologia de Concepci6n 22: 3-5.
Figueroa, R. A., J. E. Jim6nez, C. A. Bravo, & E. S.
Corales (2000) The diet of the Rufous-tailed Hawk (Buteo
ventralis) during the breeding season in southern Chile.
Ornitologia Neotropical 11:349-352.
Goodall, J. D., A. W. Johnson, & R. A. Philippi (1951)
Las aves de Chile. Vol.II. Establecimientos Grificos Platt
SA, Buenos Aires, Argentina.
Housse, R. (1945) Las aves de Chile y su clasificacion
modera: su vida y sus costumbres. Santiago, Chile. Edi-
ciones Universidad de Chile.
Trejo, A. (2007) Identificaci6n de especies y Areas priori-
tarias para el estudio de la reproducci6n de aves rapaces
de Argentina. Hornero 22(2): 85-96.
Trejo, A., R. A. Figueroa & S. Alvarado (2006) Forest-
specialist raptors of the temperate forests of southern
South. Revista Brasileira de Ornitologia 14: 317-330.
Buteo ventralis (macho), Monumento Natural Cerro Nielol, Temuco, Sul de Chile
Ocorrencia de Coruja Preta, Strix huhula (STRIGIDAE, AVES), Em
Area Urbana de Niter6i, Estado de Rio de Janeiro, Brasil por M6sar Lemos,
ABFPAR Associagio Brasileira de Falcoeiros e Preservagio de Aves de Rapina, lemosmosar(hotmail.com
y Andrea de Andrade Rangel de Freitas, Faculdade de Veteriniria. Universidade Federal Fluminense, andreaarfrei-
tas(hotmail.com
Strix huhula e uma coruja endemica da America do Sul, de Janeiro. A maioria das corujas grandes e
sendo descritas duas subesp&cies: S. huhula huhula na naturalmente rara, ocorrendo em baixa densidade e
porgio oeste-setentrional da America do Sul cisandina, apresentando Areas de vida relativamente extensas e
desde o extremo norte (do leste da Col6mbia as nidificam principalmente em Arvores ocas (Sick 1997)
Guianas) ate o Brasil amaz6nico e este-setentrional que nem sempre estio disponiveis e pelas quais
adjacente (norte do Maranhio e Piaul); e S. huhula competem com uma serie de outros animals, e, alem
albomarginata, no Brasil este-meridional, do Rio de disso, as atividades predominantemente noturnas
Janeiro a Santa fazem com
Catarina, e que, quando
sudeste de comparadas
Minas Gerais, a outras
esta ultima cor aves, as
distribuigio c o ru j as
restrita a regiio ma i ores
de Floresta tenham suas
AtlAntica no areas de
sudeste do ocorrencia
Brasil, leste do m e n o s
Paraguai e conhecidas
nordeste da (Antunes et
Argentina al 2006).
(Gonzaga e Gonzaga e
Castiglioni Castiglioni
2004). Strix (2 0 0 4)
huhula e uma relataram a
coruja com 31 a presenga da
36 cm com um especie no
disco facial macigo da
negro com T i j u c a,
linhas brancas Sti, huhula no bairro de Sio Francisco, cidade de Niter6i (RJ), Brasil. cidade do
concintricas. Utiliza o extrato superior da floresta Rio de Janeiro atraves do registro de vocalizagio de um
tropical alta e florestas umidas subtropicais (Duncan individuo. Segundo os autores, este foi o primeiro
2003). A esp&cie foi descrita por Daudin em 1800 e registro documentado de S. huhula no municipio do Rio
segundo Alves et al (2000) i uma esp&cie pouco de Janeiro, afastando drividas a cerca de sua existincia
abundante e os dados existentes sio insuficientes para na regiio. A esp&cie nio consta da lista de aves de
determinar seu status de conservagio no Estado do Rio rapina observadas por Lemos (2000) em Niter6i. No
dia quatro de agosto de 2007 uma ave grande de
silhueta escura foi avistada pela primeira vez as 22h 30
min investindo sobre morcegos que se alimentavam em
uma garrafa contendo nectar pendurada no telhado da
casa a 2,5 m de altura do solo. Algum tempo depois,
em uma segunda investida a ave atravessou a garagem,
capturando um morcego, possibilitando a visualizagio
de uma coruja preta. As 23h 50 min a ave empoleirou a
aproximadamente seis metros de altura em um galho de
flamboyant vermelho (Delonix regia) no quintal da casa,
com a atengio voltada para a mesma garrafa onde os
morcegos se concentravam. Nesta ocasiao, permaneceu
pousada cerca de dez minutos o que permitiu a
identificacgo e o registro fotografico com maquina
digital. Strix huhula tem sido relatada principalmente em
localidades de baixa altitude, entre o nivel do mar e 500
m, raramente alcancando 1400 m. Habita Areas de
floresta umida com irvores altas (incluindo matas de
araucAria), mas e ocasionalmente encontrada em
ambientes antr6picos como bananais e cafezais. A
altitude e o horriio de atividade da ave observada
coincidem com as informag6es de Gonzaga e
Castiglioni (2004) no macigo da Tijuca. E conhecido
que as especies noturnas desenvolvem uma maior
atividade cacadora durante o crepisculo e a noite, ate
aproximadamente 21 horas, sugerindo uma possivel
modificagio deste horriio nas noites de lua cheia, por
melhorar a visibilidade e agindo na produgio de
sombras, o que tambem coincide com a noite do
presente relato. A alimentagio dos estrigideos
brasileiros e em boa parte constituida por insetos.
Entretanto estas aves tambem capturam roedores,
marsupials, morcegos, lagartos e ris e preferem Areas
com sub-bosque aberto para cagar, utilizando bordas
de mata (Sick 1997). Este e o primeiro registro
fotografico da esp&cie no Estado do Rio de Janeiro, e
contribui para mostrar que mesmo os pequenos
fragmentos da Floresta AtlAntica sio importantes na
manutengao
Referencias bibliogrificas
Alves, M. A. S., J. F. Pachecho, L. A .P. Gonzaga, R. B.
Cavalcanti, M. A. Raposo, C. Yamashita, N. C. Maciel &
M. Castanheira (2000). Aves, p. 113-124. Em: Bergallo,
H. G., C. F. D. Rocha, M. A. S. Alves and M. Van
Sluys. A fauna ameacada de extingao do estado do Rio
de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora UERJ.
Antunes, A.Z., M. R. Eston, A. S. R. Santos, G. V. Me-
nezes, & A. M. R. Santos (2006) Presenga de Coruja-
Listrada Strx hylophila Termmick, 1825 (Aves, Strigidae)
no Parque Estadual Carlos Botelho Sio Miguel Arcanjo,
Estado de Sio Paulo (Nota Cientiifica). Rev. Inst. Flor 18:
167-171.
Duncan, J.R. (2003). Owls of the World: their lives, behavior
and survival. New York, Firefly Books. P. 254-255.
Gonzaga, L. P. & G. D. A. Castiglioni (2004). Registros
recentes de Strix huhula no Estado de Rio de Janeiro
(Strigiformes: Strigidae). Ararajuba. 12 (2): 141-142.
Lemos, M. (2001) Ocorrencia e status de algumas aves
de rapina no municipio de Niter6i, Estado de Rio de
Janeiro. Boletim ABFPAR. 4 (2): 6-11.
Sick, H. (1997). Oritologia brasileira. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira. P. 403.
da biodiversidade devendo ser
preservados nos projetos de urbanizagio.
NOVA LITERATURA
Compilado por Lloyd Kiff, O Fundo do Peregrino, lkiff@peregrinefund.org
MG. BIOTA e uma revista tecnico-cientifica publicada pelo Instituto Estadual de Florestas, em Belo Horizonte,
Minas Gerais, Brasil. Recentemente, uma edigdo inteira (vol. 1, no. 5, 2008) foi dedicada aos resultados dos estudos
de longo prazo de aves de rapina Rio Doce State Park, feita pelo grupo SOS Falconiformes, onde pedagos da flo-
resta atlfntica lendArio brasileiro ainda existem. Esta publicagio atraente em formato de revista contem excelentes
fotos e registros de especies com informag6es factuais de interesse para todos os amantes de aves de rapina. Alem
disso, ele fornece um excelente modelo, que poderA ser replicado por outros grupos que trabalham com aves de
rapina em outras partes da regiao Neotropical. Os artigos incluem especificamente:
Pp.4-43, Carvalho Filho, E.P.M., G. Zorzin, M. Canuto, C.E.A. Carvalho, and G.D.M. Carvalho. Aves do rapina
diurnas do Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil [Diurnal raptors of Rio Doce State Park, Minas Ge-
rais, Brazil].
Pp. 44-57, Zorzin, G., M. Canuto, E.P.M. Carvalho Filho, and C.E.A. Carvalho. Aves de rapina noturnas do Par-
que Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil [Nocturnal raptors of Rio Doce State Park, Minas Gerais, Brazil],
Pp.58-59, Canuto, M. Gaviio-pombo-pequeno (Leucopternis lacernulatus) [White-necked Hawk [(Leucopternis lacerula-
tus)].
Fabio Raposo do Amaral, Frederick H. Sheldon, Anita Gamauf, Elisabeth Haring, Martin Riesing, Luis
F. Silveira, e Anita Wajntal. 2009. Padres e processos de diversificacao em um grupo amplo e diversifica-
do ecologicamente avidria, os falc6es buteonine (Aves, Accipitridae). Molecular Phylogenetics and Evo-
lution 53 (3) :703-715. Entre muitos estudos importantes sobre a filogenia molecular de aves de rapina publicado
em 2009, este artigo foi, provavelmente, gerou mais interesse dos pesquisadores na regiao Neotropical. Baseado
em sequincias marcador mitocondrial e um intron nuclear de 54 especies, os autores concluiram que genero Buteo
originado na America do Sul durante o Mioceno e, posteriormente, se espalhou para o Nearctic e depois para o
Velho Mundo. O comportamento migrat6rio de este grupo evoluiu varias vezes, contribuindo para a derivacgo das
especies ilha eo holarctica dispersio. Particularmente interessante e a confirmagio adicional das constatag6es feitas
anteriormente pelo primeiro autor (Amaral et al. 2006), que Leucoptemis do g&nero amplamente distribuido n~o e
monofiletico e que as especies tradicionalmente colocada na verdade pertence a 3 classes diferentes. Esta descober-
ta, que tambem foi confirmado por Heather Lerner da Universidade de Michigan, ainda estA pendente das comiss-
6es de classificagio para tomar as ages apropriadas. E interessante que os autores deste trabalho sio funcionarios
de tres laborat6rios em tr&s continentes diferentes, um testemunho para a tendencia de colaboragio internacional
em ornitologia, nomeadamente no campo da genetica molecular.
Pesquisadores das rapinantes do Mexico e America Central deve estar ciente da riqueza de informag6es sobre a
distribuigio de rapaces que foi incluida na revista trimestral "Passaros norte-americanos", nas seg6es sobre o M6xi-
co (editada por Hector Gomez de Silva) e America Central ( editado por Lee Jones, Belize e Oliver Komar, em El
Salvador). Para aqueles interessados em expansao recente e permanente das gamas de aves de rapina da regiao da
America Central, este e o lugar onde voc& pode encontrar registros atualizados no momento. Todos os registros de
aves de rapina nas colunas da America Central foram recentemente incluidos nas secc6es de distribuigco GRIN
(registro das especies ) nos sumArios por pais, e os estados e territ6rios do Mexico, sera incorporados a GRIN en
un futuro pr6ximo. "Passaros norte-americanos" e atualmente publicado pela American Birding Association e, re-
centemente, incluidos os arquivos eletr6nicos de folhetos desde 1973 no site "SORA" em: htt://
elibrarv.unm.edu/sora/NAB/index.php#.
PROXIMAS CONFERENCIAS
COS/AOU/SCO JOINT MEETING 7-11 Fevereiro 2010, San Diego, California, USA Para mais informa6es visite:
http: //www.birdmeetings.org/cosaousco2010/default.htm
BIRD MIGRATION AND GLOBAL CHANGE 17-20 Marco 2010, Estrecho de Gibraltar, Algeciras, Espaiia
Para mais informa6es visite: http://www.fundacionmiges.org/congesos/globalchange/Presentation.html
25th INTERNATIONAL ORNITHOLOGICAL CONGRESS 22-28 Agosto 2010, Campos do Jordao, Sao Paolo,
Brasil. Para mais informag6es visite: http://www.ib.usp.br/25ioc/
GYRFALCONS AND PTARMIGAN IN A CHANGING WORLD 1-3 Fevereiro 2011, Boise, Idaho, USA
Para mais informa56es visite: http://www.pereginefund.org/Gyr conference/
IX NEOTROPICAL ORNITHOLOGICAL CONFERENCE 2011, Peru. Para mais informag6es visite:
htt: / /www.neotropicalornithologv.org/
Red de
Rapaces
Ne0tropicales
www.neotropicalraptors.org
THE PEREGRINE FUND Artigos
Working to Conserve Birds ofPrey in Nature
A RRN (pelas siglas em espanhol) e uma organizagio baseada em
afiliacges. O objetivo e contribuir para a conservar e pesquisar as aves de
rapina neotropicais. Promovendo a comunicagio e coloboragio entre
pesquisadores, ambientalistas e entusiastas pelas aves de rapina que
trabalham na regiao Neotropical.
Para participar da RNN envie um e-mail a mcurti(fondoperegrino.org
com uma breve apresentagio e comunicando seu interesse na pesquisa e
conservacio das aves de rapina.
foram traduzidos e/ou editados por Edwin Campbell, Mosar Lemos, e Sergio
Humberto Aguilar Rodriguez
Coordinadora RRN: Marta Curti mcurti@fondoperegrino.org
|